Pelas barbas de Netuno,
Pelo Cigagarro que eu fumo,
Por todas as voltas do mundo,
E por todos os porquês
Que não ousei responder,
Direi que juro.
Pela mãe, pelo pai, pelo espiríto santo,
Por tudo que creio por enquanto
E por todas as dúvidas
A que não dei ouvido,
Direi que duvido.
Pela uz, mesmo cara, que brilha
Pela estrela que cintila,
Pela terra em que se pisa,
Pela terra em que se pisa,
E por todas as águas
Em que por nado me afoguei,
Direi que mudei.
Pelos meus cabelos brancos,
Por ter tomado meus trancos.
Por este sentimento manco,
E pelas tantas coisas
Que não cheguei a aprender,
Hoje digo que não sei.
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